Tão altos os brados, tão dura acusação.
Eram como trovões num céu escuro, iluminando por segundos o breu da imensidão.
E não se viam mesmo assim.
Talvez fosse a distância entre ambos, centímetros multiplicados por ríspidas ofensas.
Não se via a outra margem, estavam tão longe....
Então, a porta que se fechou nunca mais abriu.
E separou aquilo que reinava onipotente entre ele e ela.
Era fria e imóvel como a estátua de pedra que saúda a coragem dos mortos.
E era triste como eles.
Agora queria de volta, mesmo querendo longe.
Se culpava pelo que havia se tornado.
Clamava por sentir juntos, aquilo que hoje sentiam separados.
Daí vem o silêncio.
A calmaria perturbadora que devora a sanidade.
Preferia o grito e a desordem, toda manifestação de dor,
ao torpor moribundo de quem vê partir o grande amor.
Uma única lágrima.
De repente tudo parecia tão bom......
Eram como trovões num céu escuro, iluminando por segundos o breu da imensidão.
E não se viam mesmo assim.
Talvez fosse a distância entre ambos, centímetros multiplicados por ríspidas ofensas.
Não se via a outra margem, estavam tão longe....
Então, a porta que se fechou nunca mais abriu.
E separou aquilo que reinava onipotente entre ele e ela.
Era fria e imóvel como a estátua de pedra que saúda a coragem dos mortos.
E era triste como eles.
Agora queria de volta, mesmo querendo longe.
Se culpava pelo que havia se tornado.
Clamava por sentir juntos, aquilo que hoje sentiam separados.
Daí vem o silêncio.
A calmaria perturbadora que devora a sanidade.
Preferia o grito e a desordem, toda manifestação de dor,
ao torpor moribundo de quem vê partir o grande amor.
Uma única lágrima.
De repente tudo parecia tão bom......
( Poesia feita lá pelos idos de 2007 após um óbvio pé na bunda. Recordar é viver...)
"Preferia o grito e a desordem, toda manifestação de dor,
ResponderExcluirao torpor moribundo de quem vê partir o grande amor."
Não preciso dizer mais nada....